1 de dez. de 2018

ESTANDARTE - 69 ANOS ENQUANTO VILA DISTRITO DE CÂNDIDO MENDES

Ao finalizar o ano de 2018, a Bela Ilha Estandarte festeja, no dia 22 de novembro, seus 69 anos de Vila-Distrito, completados no dia 02 de maio deste ano, data em que Cândido Mendes se emancipa enquanto município do Estado do Maranhão. A partir do ano de 1949, quando da emancipação política, Estandarte teve vida ativa na participação do desenvolvimento de Cândido Mendes, não só na economia com seus produtos do mar, mas também na administração e legislação com a ação de vários filhos da terra envolvidos na área política e em outras áreas sociais, com o objetivo de fazer prosperar nosso município.
O tempo passa, o município cresce e se desenvolve, Estandarte também cresce fisicamente e se desenvolve, especialmente na cultura e na arte. Grande é o seu legado histórico neste sentido, pois nossos antepassados herdaram e nos deixaram grande bagagem artístico-cultural adquiridos com os grandes e nobre vultos da área da literatura, da arte e da poesia que habita na alma maranhense. É esse misto de poesia, arte e muita sensibilidade que também baila na alma dos estandartenses.
Estandarte, tem seus muitos problemas (saúde, educação, segurança, emprego etc.), mas é uma terra festiva e de gente alegre. Todavia, o tempo passa e muda o cenário, mas o caboclo nordestino praiano e pescador resiste às intempéries na Ilha, lutando bravamente por dias melhores na comunidade. 
Assim, ao festejar mais um aniversário, observou-se que não foi mais um dia tão festivo e alegre como antigamente, onde a população organizadamente se alegrava para saudar sua terra natal juntamente com amigos e convidados. As escolas faziam-se vanguarda neste dia tão alegre, quando professores, alunos e famílias promoviam atividades culturais, (desfiles escolares, jogos esportivos, atividades recreativas e teatrais, apresentando a produção artística e cultural da Ilha. Por outro lado, os pescadores, juntamente com sua entidade representativa - a Colônia de Pescadores Z3 - faziam parte desta festa, colaborando e realizando outras atividades como porfia de barcos, bingos, partidas de futebol, bailes etc. Tudo era muito festivo e animado! Tudo era uma beleza! O dia amanhecia cantando alvíssaras  ao povo que, alegre e feliz, continuava até a noite saudando sua Bela Ilha!
Todavia, é preciso não perder a esperança e continuar na luta, pois não há vitória sem luta. Vamos companheiros amigos e irmãos de luta, esta terra ainda é nossa, lutemos por ela!
Salve a Bela Ilha Estandarte!



20 de ago. de 2018

LIVRO: "CÍRIO - AMOR, FÉ E DEVOÇÃO NA ILHA"

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O livro "Círio - amor, fé e devoção na Ilha" é uma homenagem ao Jubileu dos 90 anos do Círio de Nazaré na Bela Ilha Estandarte. Conta a história do Círio de Nossa Senhora de Nazaré na pequena comunidade Estandarte, pertencente ao Município de Cândido Mendes no Estado do Maranhão, durante esse tempo, ocorrendo todos os anos, sem nenhuma interrupção. Traz a marca da fé dos filhos e devotos da Ilha que, com alegria, expressam seu amor à Mãe de Deus, seguindo o que Jesus nos pediu ao pé da Cruz: "Trazer Maria para casa como nossa Mãe" e com Ela seguir o exemplo de fé e obediência ao Pai. E assim foi desde o início, nessa caminhada, iniciada pelos primeiros habitantes.
Assim, este livro registra esta história, apresentando-a em três partes:
1) ORIGEM: a fé católica - dos antepassados à primeira comunidade. Nesta parte fala da ilha dos primeiros tempos do seu descobrimento e já palco da fé católica através dos vários festejos religiosos;
2) O CÍRIO ANTIGO - a primeira procissão. Aqui fala da coragem e da disposição de Maria Antônia, trazendo de Belém este tesouro que encontrou terreno fértil na Ilha e encantou os estandartenses que se transformaram nos mais fiéis devotos de Maria Santíssima, realizando a primeira procissão do Círio em Estandarte que, apesar de tão simples, continha a mesma emoção, alegria e, principalmente, fé e devoção que agora, pois peregrinando por um caminho íngreme não viram obstáculo, mas só o desejo de louvar Nossa Senhora de Nazaré;
3) O CÍRIO ATUAL - um longo caminho percorrido. Nesta última parte são apresentados todos os símbolos desta grande devoção, na Festa de Agosto que é o Círio de Nazaré na Ilha, falando de sua estrutura, suas coordenações e todas as atividades religiosas, culturais e sociais.
Este livro  procura também demonstrar o crescimento da Igreja na comunidade em saída e em comunhão com o povo leigo cuja fé é capaz de superar as dificuldades da vida, tornando-se vanguarda na caminhada e na missão. Portanto, este livro apresenta o Círio como a festa do povo, uma festa de alegria que move a vida dos estandartenses, conscientes que caminhar na fé é preciso sempre. 

27 de abr. de 2018

JUBILEU DO CÍRIO DE ESTANDARTE - 90 ANOS



A Bela Ilha Estandarte estará comemorando no dia 14 de agosto de 2018 o Jubileu dos 90 anos do Círio de Nossa Senhora de Nazaré. Será uma grande festa dedicada em louvor e honra à Mãe de Deus!

Desde já a comunidade católica da Ilha se prepara para este dia solene de muitas alegrias e bênçãos. Os filhos da terra e devotos de Maria virão, com muita fé, de vários lugares para se juntarem aos filhos que aqui residem. Como sempre, é um momento de júbilo, devoção e confraternização da grande família estandartense que se une para louvar a Virgem Maria!
São 90 anos de muita fé, devoção e amor à Maria Santíssima, representada pela Imagem de Nossa Senhora de Nazaré que aqui aportou trazida por Maria Antônia, vinda de Belém do Pará, em agosto de 1928 para nos dar tamanha graça! Em 13 de agosto foi realizada da primeira trasladação e no dia 14, o primeiro Círio, cujo traslado foi do Sítio da Valentina para a então Capelinha de Nossa Senhora do Livramento no bairro do Alto, quando a comunidade inteira se enfeitava de bandeirinhas para saudar a Virgem Mãe, mas era no coração de todos os devotos que estavam os enfeites que com alegria entoavam cantos e orações. 
E Deus via que era bom e, assim, abençoou nosso Círio de Nazaré – a maior festividade de Ilha.
Agradável aos olhos de Deus, como uma forma não só de manifestação de fé, mas de oração, evangelização e serviços da Igreja dedicados Àquele que é digno de adoração e de todo o nosso amor, Nosso Senhor Jesus Cristo, será uma festa grandiosa quando haverá além das celebrações religiosas, casamentos, batizados, os festejos culturais.
Nos primeiros dias do próximo mês de maio a Coordenação estará reunindo o para escolher o Tema, projetar o Cartaz e os convites.

Aguardem e sejam todos bem vindos à Festa da Mãe de Deus!

21 de abr. de 2018

EXPERIÊNCIA MISSIONÁRIA NA BOLÍVIA


Por Diác. Henrique Baltazar


Grato à Deus Onipotente por suas graças e bênçãos manifestadas nesta oportunidade de fazer esta experiência missionária em terras bolivianas, obediente ao mandato de Nosso Senhor que disse: “Fazei discípulos, entre todas a nações” (Cf. Mt 28,19), saí de terras brasileiras (Diocese de Zé Doca - Maranhão - Brasil), sem ouro e nem prata, mas com o coração aberto e com a consciência de que “a Igreja Peregrina é, por sua natureza, missionaria, pois ela se origina da missão do Filho e da missão do Espírito Santo, segundo o desígnio de Deus Pai.” (Ad Gentes,2)
Os primeiros dias foram oportunos para conhecer a realidade boliviana, pontos turísticos, praças igrejas, culinária, vida eclesial, e todos os aspectos da vida social da cidade em geral. Pude perceber que, mesmo sendo um território latino americano, existem muitas diferenças e belezas de modo geral no jeito de ser e de viver do povo boliviano.

Um País com uma pluralidade de culturas, povos, tradições e costumes, porém como fato importante que também percebi, é que nestas diversidades está a presença de Deus em cada rosto e em cada gesto de acolhida, de felicitação e de alegria.


Depois de conhecer algumas localidades próximas à cidade de Cochabamba, chegou a hora de iniciar a missão. Depois de muitas festas, celebrações e danças, chegou a hora de iniciar a missão na Paróquia Missionária Santo Eugenio de Mazenod, no bairro Villa Pagador, na Cidade de Cochabamba, sendo então acolhido por Pe. Radomiro  Orlando (natural da Bolívia) e pelo vigário paroquial Pe. Antero Berboso (Natural das Filipinas).


Nas primeiras semanas, a paróquia recebeu, como presente de uma família, um Ícone da Virgem de Socavon de Oruro, que será entronizada no novo templo paroquial que está em construção. A acolhida da imagem foi feita com uma missa solene e procissão até ao Centro de Evangelização Santo Inácio, onde o ícone permanece, ficando então numa pequena capela para veneração dos fiéis.
Num ambiente de oração diária, diálogo e fraternidade, partilhamos juntos os compromissos diários da paróquia como: Missas, celebrações diárias, semanais e dominicais, na matriz e comunidades, benção das casas e orações nas famílias, exéquias e visitas aos enfermos. Na vida pastoral também trabalhamos com a formação doutrinal da juventude, comissão nacional de justiça e paz, catequese, coroinhas e liturgia em geral.




Tive também a graça de viver e ajudar a celebrar durante a semana santa, fazendo assim uma experiência enriquecedora de espiritualidade e retiros.  Percebi que povo boliviano cultiva uma grande devoção à santa Cruz de Nosso Senhor, sendo também muito positiva a grande participação do povo nas celebrações da paixão, morte e ressureição de Cristo.  A conclusão da semana santa, com a missa do domingo de páscoa, foi marcada pela abertura da catequese em toda a paráquia com missa solene presidida pelo pároco Pe. Radomiro e concelebrada pelo vigário paroquial, Pe. Antero.
Assim, diante desta nova fase da missão, venho expressar com alegria: Obrigado Diocese de Zé Doca, na pessoa do nosso Bispo, Dom João Kot, ao clero, religiosos e religiosas, ao povo de Deus das paróquias, pastorais, grupos e movimentos, amigos e familiares, por esta bela oportunidade, orações e apoio neste caminho missionário e nesta jornada confiada pela Igreja, a mim e ao Diácono Emerson Adriano!

Desejo a todos felicidades, invocando a benção de Deus Todo Poderoso, por intercessão de Santa Terezinha e a proteção da Santíssima Virgem Mãe Aparecida!