Mais um ano de eleições nos municípios. Nós, brasileiros, vamos nos encher de paciência para ver e ouvir o que vem por aí nas campanhas. Em qualquer lugar que formos, neste país, estaremos sujeitos às exposições dos candidatos, de suas justificativas, de suas apelações, de suas atitudes teatrais, tudo para atrair os eleitores.
A nós, filhos e eleitores de Cândido Mendes, o que será que está reservado daqui há alguns meses? Até outubro nossos olhos e ouvidos estarão estressados, sequelados, pela falta de senso, de sensibilização e educação de alguns. Alguns? ... Muitos, muitos candidatos e que na maioria não tem nada a ver com o cargo, pois lhes faltam competência, seriedade, responsabilidade com as coisas públicas. Enfim, um monte de outras características que nos envergonham, que nos cansam, pois toda administração é a mesma coisa: tudo acontece igual nestes últimos tempos.
E pensar que ainda tem candidomendense que os defende e apoia. Como dizia o ex-Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso: “Assim não dá, assim não pode”.
Um outro ponto curioso que neste início de ano já começa a se manifestar, são algumas pessoas que nada conhecem de Cândido Mendes já se assanham para pedir votos.
Assim, é preciso ver realmente quem são os candidatos. Qual tem sido sua atuação no município? Qual a sua competência e seriedade para ocupar o cargo?
Cândido Mendes precisa de muito trabalho:
- na educação (faltam escolas, muitas escolas, pois as que existem não têm condições de receber dignamente um estudante, faltam materiais, merenda, professor concursado e competente etc.);
- na saúde (falta hospital, médicos, equipamentos e tudo);
- na segurança (falta uma equipe maior de policiais capazes de conter mais a violência).
E o nepotismo? Às vezes está camuflado, mas na maioria das vezes está escancarado.
Ah meu povo, como Cândido Mendes precisa de alguém que o administre com cuidado, com carinho, que possa dissipar todas as suas mazelas!
Na sede assim como em todas as comunidades de Cândido Mendes há uma reclamação constante, parece que ninguém está satisfeito. Mas vamos ver em outubro, no dia da eleição o que acontece. Será que o povo vai fazer a mudança?
Como diz Pedro Bial: “Vamos espiar ...”
